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Parque Nacional das Emas

 

O Parque Nacional das Emas (PNE) recebeu esta denominação devido à grande quantidade de emas (Rhea americana) que habitavam as áreas da respectiva região (IBDF, 1981).

 

Ao senhor Filogônio Garcia atribui-se ser o precursor do Parque, em razão das terras que constituíam a fazenda Formoso, de sua propriedade. Como vereador do município de Jataí, na década de 50, a sua sugestão foi aceita em um encontro de municípios na cidade de Rio Verde.

 

Na década de 60, o senador de Goiás, Coimbra Bueno, leva a conjectura do Parque à presidência da República.

 

Em 11 de janeiro de 1961, Juscelino Kubitschek assina o Decreto nº 49.874 criando nos estados de Goiás e Mato Grosso (hoje Mato Grosso do Sul) o Parque Nacional das Emas, nas regiões das nascentes e cursos superiores dos rios Correntes, Aporé, Sucuri e seus afluentes, incluindo áreas devolutas e áreas de domínio privado (AUER, 1993).

 

Em 1972, foi assinado o Decreto nº 70.375, revogando o Decreto nº 49.874, em virtude da indefinição de alguns de seus limites. Nesse novo decreto, as nascentes dos rios Jacuba e Cabeceira Alta ficaram fora dos limites do Parque.

 

Em 1978, foi elaborado o primeiro Plano de Manejo do PNE, sendo revisto em 1993, por meio do Plano de Ação Emergencial.

 

Dentro do contexto do bioma Cerrado, o PNE é uma das maiores áreas protegidas, guardando em seu interior amostras significativas da sua flora e fauna silvestres, além de ser reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade.

 

A respeito de sua extensão e de sua importância para a conservação da biodiversidade, o Cerrado possui uma fraca representação em áreas protegidas. Possuindo apenas 3% de sua extensão original protegido em parques e reservas federais e estaduais.

 

Agravando a situação, a maioria das áreas protegidas do Cerrado posssuem tamanho reduzido, inferior a 100.000ha, colocando em evidência o grau de fragmentação do ecossistema. Muitas espécies-símbolo do Cerrado, como o loboguará (Chrysocyon brachyurus), o tatu-canastra (Priodontes maximus), a ema (Rhea americana) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga trydactyla) só são vistas regularmente dentro de parques, reservas e áreas protegidas no Pantanal e no Cerrado, inclusive na região do PNE.

 

 

 

Fonte:

 

AUER, A.M. 1993. Parque Nacional das Emas – Plano de ações emergenciais. Ministério do Meio Ambiente e Amazônia Legal.

 

IBDF/FBCN, 1981. Plano de Manejo: Parque Nacional das Emas, IBDF, Brasília.

 

Plano de manejo do Parque Nacional das Emas. Brasília. 2004. IBAMA.

 

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